TO MRS. REYNOLDS'S CAT
John Keats
Cat! who hast pass'd thy grand climacteric,
How many mice and rats has in they days
Destroy's? - How many tidbits stolen? Gaze
With those bright languid segmets green, and prick
Those velvet ears - buy pr'y thee do not stick
Thy latent talons in me - and upraise
They gentle mwe - and tell me all thy frays
Of fish and mice, and rats and tender chick.
Nay, look not dow, nor lick thy dainty wrists -
For all the wheezy asthma, - and for all
they tail's tip in nick'd off - and though the fists
Of many a maid have given thee many a maul,
Still is that fur as soft as when the lists
In youth thou enter'dst on glass-bottled wall.
AO GATO DA SRA. REYNOLDS
John Keats
Gato! que passaste pelo teu grande climatério,
quantos ratos e camundongos destruíste
ao longo da vida? – Quantos petiscos roubaste? Olha
com tuas lânguidas, brilhantes e verdes esmeraldas e acaricia
tuas orelhas aveludadas – mas peço-te, não finques
essas garras latentes em mim – e entoa
teu suave miado – e fala-me sobre tuas brigas
por peixes e ratos, camundongos e pintinhos macios.
Não, não baixes teus olhos, nem lambas as delicadas patas –
apesar dos teus chiados de asma, – e da
ponta cortada de tua cauda – e embora
enxotado pelos tapas de várias servas,
teu pelo ainda é tão macio quanto na juventude
quando passeavas entre os cacos de vidro nos muros.
Tradução: Thereza Christina Rocque da Motta
Nenhum comentário:
Postar um comentário