SECOND SOWING
Anne Morrow Lindbergh
For whom
The milk ungiven in the breast
When the child is gone?
For whom
The love locked up in the heart
That is left alone?
That golden yield
Split sod once, overflowed an August field,
Threshed out in pain upon September’s floor,
Now hoarded high in barns, a sterile store.
Break down the bolted door;
Rip open, spread and pour
The grain upon the barren ground
Wherever crack in clod is found.
There is no harvest for the heart alone;
The seed of love must be
Eternally
Resown.
SEGUNDO PLANTIO
Anne Morrow Lindbergh
A quem
dar o leite que ficou no peito
depois que o filho se foi?
A quem dar
o amor que ficou no coração
abandonado?
A porta dourada
que se abriu para um imenso prado em agosto
e tombou de dor em setembro,
agora guarda, nos celeiros, uma safra estéril.
Quebrem a tranca da porta,
rasguem as sacas, espalhem e derramem
os grãos
sobre os poros da terra.
Não há colheita para o coração que está só:
a semente do amor precisa ser
eternamente
replantada.
in "O Unicórnio e outros poemas", a sair
Tradução: Thereza Christina Rocque da Motta
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